O Temperamento das Alturas
O topo do mundo avista-se, uma vez mais. A subida incandescente, sôfrega e sem oxigénio premeditado, seria o acumular de uma de muitas vitórias consequentes, numa miríade de sonhos alcançados, num qualquer momento de glória imaterial. A assinatura, reconhecida imediatamente, configurava um espólio inteligente, maturado e regrado, pautado pela disciplina rígida de anos de acumulada paixão pelas invernias sazonais. As alturas, inimigas do comportamento certo e próprio, colmatavam a lacuna temporária de um estado de surreal temperamento plausível. Aguerrida figura promissora, de temperamento não mais plausível, avança cambaleando junto ao precipício ficcionado na mente doente. O estado da alma é incerto, agora. As vidas paralelas consomem o ser e a amargura passada permanece, silenciosa e desprovida de sentido. O cume aproxima o corpo da alma. O temperamento das alturas faz vacilar o incongruente ser sonhador, numa formatada permissão de abraço decadente e vil. Apartam-se manifestações icónicas e apreendem-se vontades alheadas de um sentimento real e realista. Um dia, a demagogia da vida volátil partirá, em busca do desconhecido. Um desconhecido presente e futuro, temperamental, alto e feliz.