O Desconcerto Convidativo
O tempo destemperado que regia as condutas e as liberdades imaginárias de um convénio aprumado, há já demasiada esperança desesperante (linha temporal condicionada), inebriava o manancial probatório animado. A animação contemporânea, contrapondo com o histórico ancestral cognitivo, iludia com tamanho ardil, a subtileza imaterial do espírito decadente vigente. O convite, subentendido, para participar incógnito naquela amálgama de contradições desconjuntadas, subsistia numa premissa velada. Desconcertada provação conivente, que eleva o espírito decadente, numa névoa surreal abrilhantada pelos estigmas convencionais rotineiros. O desconcerto convidativo deste conto sem conto sequencial ou minimamente perceptível, transporta o espírito decadente para uma outra dimensão irreal. O condão dos contos, permite sonhar com o inimaginável e o convite permaneceria enigmático e envolto numa atmosfera ficcional romantizada. Apertos tantos foram descritos, num contexto descontextualizado, numa farsa apartada, numa conexão conseguida, num universo paralelo subestimado. Assim, numa qualquer outra história, a viagem espectral conduziria a uma vivência desmedida e pouco convencional. A verdade, seja dito, constrói-se num patamar demasiado abstracto, porque a realidade desaprova o conhecimento factual e o saber desautorizado. Intuito conjurado, o feliz desfecho trava a retroactividade da nomenclatura estabelecida e do profético evoluir, de nexo dúbio. Parafraseando o poder incólume da figura desprovida de sentido, anexar o fomento especulativo do desconcerto desconcertante e do convite desconvidado, glorifica, temporariamente, a panóplia vingativa de acções comiseradas e, assim, o desfecho finda improvável, bem como a lógica ilógica relacional e racional.