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A Esquina do Desencontro

Histórias de Desencontros Ficcionais (ou Não) na Esquina da Vida

O Cais

30.08.17 | Cuca Margoux

O caminho começa junto à ribeira,

Ribeira que já foi mais cheia,

Avistamos a mítica ponte em arco,

Ligação terrestre a outra freguesia, bela ideia.

 

A rocha foi esculpida,

O trilho delineado,

O corrimão evita o perigo,

O empedrado vulcânico é padronizado.

 

Paralela ao caminho,

Flui a água imaculada, na levada,

Passamos por casario antigo,

Histórias perdidas, uma brisa na entrada.

 

Deixamos o povoado,

A natureza impõe uma nova paisagem,

Cenário irreal,

Verde profuso, azul e maresia intensa, que miragem.

 

O trilho estende-se,

Curvas e mais curvas,

A cada passo a beleza extasia,

Memórias, fotografias, paz e doces uvas.

 

Vamos vendo o extremo da ilha,

Lá longe, o ilhéu solitário,

O mar bate forte no calhau,

O abismo assusta, mas é extraordinário.

 

Aproximamo-nos do cais,

Local de boa pesca e belos banhos,

Subimos um escadório improvisado,

Chegamos, por fim, ao destino tão esperado.

 

O cais é simples,

Cumpre os seus primeiros desígnios,

Agora, é fonte de inspiração,

O turismo agradece, suprema e deliciosa recordação.

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