O Ambiente e o Homem
Um breu assustador ensombra o horizonte longínquo, numa promessa macabra de fim previsível e angustiante. O tempo é de reflexão profunda sobre o que queremos do nosso futuro na Terra. Os consecutivos eventos devastadores a que temos vindo a assistir, alertam para um futuro incerto e questionável. O ambiente está a sofrer. Um sofrimento com causa pura e exclusivamente humana. O que estamos a deixar para as gerações futuras? O que queremos da vida futura na Terra? O provável abandono do Planeta (ainda) Azul não irá resolver o problema e alterar drasticamente comportamentos, atitudes, princípios e valores. A solução passa por uma nova visão, a qual se centra, sem dúvida alguma, numa mudança radical de mentalidades e acções diárias. Essa mudança passa pela interiorização de que cada ser humano, individualmente, é capaz de fazer a diferença, nos seus, ainda que aparentemente pequenos e insignificantes, actos rotineiros diários. É certo que a educação/reeducação ambiental de uma comunidade, sociedade, civilização, região, nação ou nações, resultará numa maior eficácia e eficiência a médio/longo prazo, no entanto, o papel do indivíduo é preponderante e claramente decisivo. O frágil e débil equilíbrio que sustenta ainda o binómio Ambiente/Homem, requer uma sensibilização mais incisiva e determinante. Uma actuação significativa, realista e com efeito efectivo e sensibilizador, porque se queremos ter futuro, temos que aceitar que a mudança tem de acontecer e temos de perspectivar muito mais além.