Incrédulo Momento da Visão Exterior
O desenrolar dos eventos,
Deturpados por uma história sem glória,
Desviam a profícua ambiguidade lógica,
Numa viragem distorcida feita de longos e estranhos momentos.
A variação avariada,
A escalada conturbada,
Os espaços ocupados,
São tempos humanos, afinal, enclausurados.
A gigantesca movida,
Do conflito bélico sem linearidade verdadeira,
Numa confluência desconstruída imprópria,
Canaliza o elevar da contestação singular, contrafeita, mas obreira.
Olhar o vazio,
Do exterior deserto de boas emoções,
Do pavio encurtado com destreza,
Para esquecer o sentido incerto do bom pensar com firmeza.
Aflições morais,
Aflições éticas,
Paradoxos globais,
Engrenagens maquiavélicas mortais.
Os engenhos do conhecimento,
Desviado pela visão castradora,
Mitigam o bom pensamento,
O saber bem feito, com amor e provimento.
Questionar o que se observa,
Num mundo caótico em constante mudança,
É imperativo de lógica moderna,
Num extravasar esperançoso feito de futuro que a felicidade conserva.
Angélicas profecias,
Empreendedores, afinal, cifrados,
Líderes demorados,
Falências cognitivas metódicas com fim improvisado.
Incrédulo momento da visão exterior,
Em que não mais se acredita no que se presencia,
Porque o enviesamento da bondade e da compaixão é escandaloso,
E o mau viver, e o mal dizer, ovações prolongadas pelo profano embalo da ausência humana na linha do horizonte audacioso.
Esquecer o que se contempla,
Porque a verdade é dura e cruel,
Porque a incerteza é magia negra ilusória,
Porque a fantasia da beleza é fusão controversa, temporária e migratória.