Feira do Livro de Lisboa 2016
Uma vez mais, uma tarde solarenga que proporcionou e motivou, sem dúvida alguma, o desejo sempre redobrado para uma visita à Feira do Livro de Lisboa. O ritual repete-se todos os anos, invariavelmente, e, uma vez mais, não houve desilusão. O espaço, como habitualmente, bem organizado, com as bancadas das livrarias alternadas com as bancadas dedicadas aos variadíssimos gostos gastronómicos master chefados ou tradicionais revivalistas, a informação simples, mas completa, a sinalética acessível, a dinâmica do espaço eficaz e eficiente, nos recantos sempre aprazíveis do Parque Eduardo VII. De salientar, a diversidade editorial literária que, cada vez mais, é fomentada pela Feira e cartão de visita obrigatório atraindo tanto nacionais, como estrangeiros, os quais, por sinal, já são visitantes em número considerável. Podemos encontrar desde a editora mais tradicionalista, à mais académica, da mais tecnicista expertise, à mais comics style, da mais children dream, à mais romantic mood, da mais curiosidades surpresa, à mais cooking time, da mais todas numa só, à mais spiritual moods. Representações editoriais para todos os feitios, gostos, estilos, humores, excentricidades, exuberâncias e famílias. Sim, porque as crianças são bem-vindas e têm muito com que se entreter. Há muitas actividades pensadas para os mais pequenos, a grande maioria direccionada para os apresentar, de uma maneira light e apelativa, ao “papão literatura”. Portanto, recomenda-se. Uma tarde bem passada, cosmopolita, cultural, pedagógica e sempre intensa nas emoções e surpresas que culminou, este ano, com o autógrafo, há muito esperado, de alguns exemplares do escritor chileno Luís Sepúlveda.