Doce Inocência
Terno sorriso sem malícia,
Abraço puro e sentido,
Beijo amigo e verdadeiro,
Carinho eterno de premeio, sorrateiro.
Doce ilusão,
Frescura singela,
Olhar de adoração,
Respeito subentendido, vindo do coração.
A agilidade dos movimentos,
No reencontro da inocência,
É alegria e cor e felicidade,
Corrida no tempo sem premência.
A vida simplesmente é,
Naquela mágica essência,
A expressão da doçura,
A graciosidade atabalhoada da existência.
O estado da alma é transparente,
Não há dissimulação,
O espírito é livre e inocente,
A fala é sincera e impulsiva, sem manipulação.
Rodopio e brincadeiras,
Tropelias e múltiplas avarias,
Birras e pranto empolado,
Delícia singela, sem maldade ou desarmonias.
A perfeição é descoberta,
Na vivência da experiência,
A família é o mundo,
E tudo é aventura, num ensaio profundo.
Doce inocência,
Numa infância harmoniosa,
Num crescer saudável e são,
Num espaço seguro, envolto numa canção.
A alma é genuína,
A palavra segura,
O estreito apertar reconhecido,
A sensibilidade faz parte do ser agora (re)nascido.