Advertências Providenciais
O ponto escuro lá longe, na imensidão do nada, inibia uma visão abrangente e determinante. A encruzilhada de factos prosaicos, deixava antever uma inócua e frívola participação, naquilo que seria expectável e possível ambicionar, tendo em conta a aventura desmedida que, claramente, comprometia a vivência, de todo estéril, da sonhadora da esquina. A situação era incómoda. O ponto escuro permaneceria ambíguo, numa desconcertante invenção confluente de virtuosa compatibilidade. As advertências inconsequentes foram subentendidas sem alarme ou preocupação. Assim, providenciais ou não, escapavam incólumes aos desaires da aventura, especialmente naquele mundo desprovido de acentuação profusa, código ou conduta, ética ou moral. Não fosse ser tarde demais, as advertências providenciais teriam surtido o efeito desejado. Agora, enfim esquecidas, não mais poderiam salvar a suavidade do doce viver.