A Revolução dos Organoides
Estas estruturas vivas, obtidas de células estaminais, apresentam a mesma organização e funcionamento de um órgão, o que irá permitir testar fármacos e tratamentos e, no futuro, produzir tecidos.
Quando, em 1818, Mary Shelley publicou Frankenstein ou O Moderno Prometeu, a sua imaginação não conseguiu alcançar o que, quase dois séculos depois, a ciência já conquistou em laboratório. A invenção dos chamados "organoides" é, sem dúvida, um dos avanços recentes mais notáveis e representa, salvaguardando as devidas distâncias, mais um passo rumo a esse conceito de homem artificial que Victor Frankenstein almejava na obra de ficção. Neste caso, a ideia consiste em recriar o funcionamento de diferentes orgãos com recurso a tecidos extraídos de células estaminais que se comportam como a verdadeira víscera. Segundo a investigadora Núria Montserrat, "atualmente, a principal utilização é permitir testar fármacos que evitem a progressão de doenças, e compreender como se desenvolvem os nossos tecidos e órgãos".
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