A Procura do Conhecimento
O vazio do nada esconde uma vontade estranha, o esquecimento da organização mental determinista, em quadrantes compartimentados, que ofusca a mente e a consome, na sua gloriosa busca pelo conhecimento supremo. O mundo é um cenário provável, compacto, mas a imaginação conceptual e a iluminura espacial, do tempo para o tempo, desenvolvem competências extraordinárias e controláveis. Arquivos, memórias, sonhos, academias, educação, percurso profissional, experiência, vivência, conjugam-se numa panóplia meramente elucidativa de recursos e percursos hipotéticos, permissivos e potenciais. A procura do conhecimento é intemporal, sem idade definida e infinita. A motivação exterior, os factores críticos de sucesso empreendedor, fazem muito. Incentivam e estimulam o questionar crítico, desincentivam a apatia, a inércia, a rotina. A pesquisa académica ou científica, o abraçar sintético do saber e do conhecimento passado, ancestral, experimentado, canalizam vectores proporcionais ao intrincado caminho sinuoso que é dissimulado pela paixão abrasadora da vida banal. Assim, aquele que pergunta, reflecte, pensa, medita, argumenta, factualiza, encontra o desígnio maior da senda humana, o benéfico e estimulante conhecimento globalizante e abrangente, a cultura da sabedoria, a certeza do pleno conseguimento existencial. Exagerado? Talvez, mas a probabilidade do reflexo interior ser mecanizado, na sua razoabilidade e essência utópica, colmata a incerteza de uma procura inconsequente. A procura do conhecimento é, por isso, inevitável, incontornável. Aceitemos, pois, a sua necessidade absoluta e a sua assombrosa intervenção mundana, no ciclo inesperado e surpreendente da vida.