A Parentalidade
O tempo da invenção descontrolada foge, inesperadamente, numa premissa solta de funcionalidade causal, quando a família aumenta e a escassez de robustez emocional, para a qual curiosamente nunca há preparação contornável, se apronta na rotineira cadência diária. A parentalidade é a unificação de toda a evolução humana, levada ao seu exponencial máximo de responsabilização, dever, ensinamento, passagem de testemunho, sabedoria, saber e conhecimento. A robustez vai-se conquistando e a preparação é um ciclo contínuo vivencial. A genética assimila o melhor de dois mundos e os pais assumem a sua função primordial: educar. A beleza desta conjugação imaterial, resulta num propósito maior, elevar a primazia da glória humana, numa proporção o mais positivista possível e transparecendo a essência magnífica de um acumular de informação controlada, mas sempre surpreendente. Assim, a parentalidade é fundamental numa qualquer civilização ou sociedade. É crucial, no seu conceito mais pedagógico, humanizado e humanizador para garantir a continuidade de princípios e valores, comportamentos, acções e interacções humanas. O exemplo lidera esta continuidade, sob a forma de uma formação dual, o estímulo externo e o intrínseco. A determinação da passagem da filtrada informação genética, releva, espera-se, o melhor dos dois códigos genéticos e há toda a mística da personalidade individual que complementa esta determinação. O contexto social e familiar opera o seu lugar primordial, no estímulo mais exteriorizado. É pois, o resultado composto que eficaz e eficientemente cria a magia de que é feito um novo ser. Parentalidade com amor, com equidade, igualdade, felicidade, muito trabalho, muito tempo para dar, precisa-se. Agora e sempre. Para podermos sorrir em família.