A Iluminura Providencial
Cantos abstractos,
Vidas cruzadas,
Farrapos neurais idolatrados,
Nas castas ondas criativas pintadas.
Leque de possessão,
Virtual iluminura pedante,
Vestes de ignóbil pensador,
Nos idos da mente obscura mutante.
Providência factual,
Fatídica hora sonolenta,
Espaços assimétricos decadentes,
Imateriais visões na estrada da emoção lenta.
Suspiros afins que tais,
Sabedoria milenar estouvada,
Extravagância imortal,
Percorrer a senda perdida, na andança da derrocada.
Apartem-se os egos,
Falou-se mais alto que a divindade,
Cobriu-se a temática proibida,
Levada na corrente do marasmo da acuidade.
Cadências espartanas,
Nesta iluminura providencial,
Castos ditados ausentes,
Premeiam o viral momento virtual.
Não mais se ouvirá,
Vozes descrentes presentes,
Girândolas de impulso cometidas,
Exoterismos míticos profusos deprimentes.
Abrem-se novas portas,
Abrem-se novas janelas,
Constroem-se vastas memórias regradas,
Temperadas de bom senso, ponderadas e fé nelas.