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A Esquina do Desencontro

Histórias de Desencontros Ficcionais (ou Não) na Esquina da Vida

A Essência Humana da Liberdade do Ser

28.08.19 | Cuca Margoux

A ligação incontornável a um ser sem existência apaziguadora, define e caracteriza o turbilhão de razoáveis conquistas aparentadas com sucesso. A verdade do tudo, nesta inconsequente relação, determina um sonho ilusório feito de mentira constrangedora. A vida prossegue, sob a égide de uma essência humana atípica e desregulada. O topo da escada, elevada ao expoente máximo da glória inebriante, abona a favor de um descanso irreal e potencialmente perigoso. A essência humana descreve ciclos fechados de pseudo abertura programada, ou desejada. A liberdade descaracteriza a acção final. A temporização do desejo ambíguo, malfeito ou refeito de malícia abundante, consome recursos, ideologias e profecias. A cama desfeita encerra segredos. O ser desperta a sua desigualdade fantasmagórica e volátil. O potenciar da dor ausente carece de confrontação. A frescura ignóbil de um doce ser nada, ilumina a mente tacanha de sentido e sentir. Esta essência libertina de um qualquer ser, consome o tesouro esquecido no subconsciente de uma mente diferente, que mente. O proveito da razão pendente, canaliza um custo deferente, distanciado e surreal. O recebimento da transacção emocional, conduz subtilmente o desenrolar do pagamento fictício, em espécie moral. Debitar o mérito da vida, num creditar de malfadados contorcionismos, engrandece a queda abismal do ser libertino. Ou, ilusoriamente, libertino. A essência humana da liberdade do ser é uma história intensa e imensa por contar, num papel em branco ou numa película virgem. Assim, pensam os que não pensam e escrevem os que não sabem escrever.