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A Esquina do Desencontro

Histórias de Desencontros Ficcionais (ou Não) na Esquina da Vida

A Nostalgia da Incontida Persuasão

29.06.25 | Cuca Margoux

O caminho timbrado e ofuscado,

Alumiado pelo pôr-do-sol destinado,

Carece de clara compensação majorada,

E de uma outra premissa, deveras mais demorada.

 

Não fosse o tempo em contratempo,

O espaço interrompido pela chuva,

E o candeeiro iluminado pelas estrelas,

E o corpo, volátil, esperaria por um qualquer outro momento.

 

Atirei uma branca pedra,

O lago de gelo incendiou-se,

Aqueci o escuso coração,

A floresta chorou e envergonhou-se.

 

O espanto daquele estranho retrato,

Num contexto teatralizado,

Enganou o engano enganado,

Distraiu a mente nostálgica, sem ditame contratado.

 

Entramos triunfais,

Num caminho sinuoso feito de história,

Sem persuasão enformada,

Sem contenção anunciada.

 

O que se passou antes,

No depois do agora vidente,

Destravou o corpo,

Libertou, por fim, a nostalgia da mente.

 

Sereno passeio figurado,

Enredo despretensioso condenado,

No abraço de um falatório demorado,

Enrolado num beijo fugidio e designado.

 

A incompreensão do desenlace,

A configuração do profético disparate,

Traduz uma qualquer nostálgica verdade,

Alheada do aprisionamento sem vontade.

 

A nostalgia da incontida persuasão,

É agoiro que enche a terra,

Um vilarejo esquecido algures,

As gentes perdidas num ciclo de tempo em formação.

 

O sentido da contenção,

Desprende a liberdade em alvoroço,

Complementa a triste e nostálgica devoção,

Providencia um novo estado de alma, agora, confiante e seguro, sem condenação.

A Criação de Riqueza Como Bem Público Que É Preciso Incentivar

27.06.25 | Cuca Margoux

por Ricardo Santos Ferreira

A Business Roundtable vai insistir nas mudanças que é necessário fazer para que seja possível acelerar o desenvolvimento económico, base para tudo o resto. O objetivo é crescer. E o Estado tem de se adaptar para cumprir.

Reunir empresários, gestores, decisores para os cativar para um objetivo concreto que é o crescimento económico português, procurando uma mudança cultural com a adesão a uma visão agregadora. É isso que Associação Business Rountable Portugal (BRP) vai fazer na próxima semana, no Porto.

conhecer mais: jornaleconomico.sapo.pt

Politécnico de Leiria Apresenta Projeto Para Prevenção e Deteção de Incêndios Com Drones

27.06.25 | Cuca Margoux

O Politécnico de Leiria desenvolveu um protótipo que visa a prevenção e detenção de incêndios e contribui para a identificação de eventuais suspeitos do crime florestal, através da utilização de drones.

O projeto “DBoidS – Sistema de Gémeos Digitais e boids para a prevenção de fogos” foi apresentado ontem na Lagoa da Ervedeira, no concelho de Leiria, na presença da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia Judiciária (PJ), Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e Câmara Municipal de Leiria, que observaram o papel dos drones na deteção de um suspeito e do início de um incêndio.

conhecer mais: greensavers.sapo.pt

Reenchimento: A Nova Tendência Que Todos Devemos Seguir a Partir de Hoje

27.06.25 | Cuca Margoux

A associação ambientalista ZERO pediu que hoje, Dia Mundial do Reenchimento, o regulamento de embalagens seja colocado em prática de "forma ambiciosa" e deixou prioridades para Governo, empresas e consumidores ajudarem a atingir aquela meta.

A Zero - Associação Sistema Terrestre Sustentável considerou que o Dia Mundial do Reenchimento "é um momento para chamar a atenção para o potencial das práticas de reenchimento na redução da quantidade de resíduos produzida", de acordo com um comunicado enviado à Lusa.

conhecer mais: away.iol.pt

Identificar Oportunidades e Dificuldades na Preparação Para Um Conflito ou Uma Crise

27.06.25 | Cuca Margoux

Criado em 1976, o Instituto da Defesa Nacional (IDN) tem como missão principal o apoio à formulação do pensamento estratégico nacional, assegurando o estudo, a investigação e a divulgação das questões de segurança e defesa. Num momento em que as sociedades vivem uma, cada vez mais presente, ameaça a uma situação de guerra ou de conflito, como devem preparar-se e como podem as organizações e as empresas ter um papel ativo e positivo? 

conhecer mais: lidermagazine.sapo.pt

A Importância do Envolvimento dos Colaboradores

27.06.25 | Cuca Margoux

por Gonçalo de Salis Amaral

O pilar por vezes esquecido para o sucesso organizacional sustentado.

Num mundo empresarial cada vez mais dinâmico e competitivo, as organizações estão constantemente à procura de novas formas de alcançar os seus objetivos estratégicos de maneira sustentada. Contudo, muitas vezes subestimam um dos fatores mais críticos para o sucesso a longo prazo: o envolvimento e o comprometimento dos seus colaboradores. Esta lacuna na gestão estratégica pode ser fatal, pois sem uma força de trabalho verdadeiramente envolvida, qualquer plano, por mais bem elaborado que seja, corre o risco de se desmoronar.

ler mais: exame by visão

Escritos da Era Bélica - Dia 12 - Inusitada Destruição

25.06.25 | Cuca Margoux

(O que se fixa no olhar, esconde-se no pensamento. O tempo da verdade alcançável não voltará e o que se deixou para trás, com o arrepiar da alma, numa tremura condescendente, esconde-se num passado quadrado e encarcerado, sob a égide de uma qualquer doutrina ou metodologia contraproducente, que teima em singrar numa progressiva incompreensão vetusta e enigmática, conduzindo, assim, a introspecção a um novo nível de idiotice desviante e inconclusiva. A demagogia condenatória alvitra os prefácios simplistas de uma chamada ilógica, mas presente. Caminhos desertos. Caminhos opostos. Estratégias dispersas. Momentos confusos. Destruição concentrada. Massificação bélica. Palavras explosivas. Acordos idiossincráticos. Avancemos num estranho tempo e numa peculiar circunstância. O espaço morre, a vida definha. Deixemos de fixar o olhar e de esconder, em demasia, o bom pensamento e o bom nome.) Conhecimento, informação, comunicação e confiança. Eis o que, talvez, em boa verdade, a humanidade busca concretizar, numa partilha mais ou menos acelerada contra a mortalidade anunciada. A genética muito determina, mas os contextos, as circunstâncias, as oportunidades e os imprevisíveis momentos chave, factores críticos da boa evolução humana, em tudo convergem para promover a benéfica alegoria da mortalidade mundana. Numa sociedade, cada vez mais confusa, e que se rege, aparentemente, por crenças virtuais e abstractas idealizadas pela perigosidade dos algoritmos definidos por uma IA juvenil e imatura dos tempos nada modernos, a vida parece querer extinguir-se com profusa manipulação e desvirtuada argumentação. Num desencontro de justificações injustificáveis e incrédulas, o apartheid crescente, e manifesto, entre nações outrora supostamente amigas, ou, pelo menos, unidas por interesses mais humanistas em comum, não mais é figurativo e reflecte-se nas acções, nos comportamentos, nas decisões, nos discursos, nas palavras. Assim, parece que alguns de muitos de nós, se terão olvidado do conhecimento passado, da informação mensurável e verosímil, da comunicação imperativa e da confiança imprescindível que orientam e alinham uma linha pacificadora que conduz ao bem, ao progresso e à realista boa evolução. Continua a ser fascinante como alguns de muitos de nós têm aquele poder da palavra assombrosa, que passa a ser lei, quando mediatizada, criando uma aura inexpugnável, que nunca se retrai e que cresce sempre, esmagando o próximo e detonando múltiplos engenhos de destruição física e mental que fulminam e torturam, num lento e doloroso definhar. Aprove-se o que temos de ser, as regras de outros que temos de seguir, as condicionantes e as variáveis disruptivas e maquinadas que nos mobilizam involuntariamente, os tratados de amizade e de concertação, sem consenso ou bom senso, que temos de implementar. Há que cingirmo-nos, irreversivelmente, ao conto do não vigário, à balela da ficção, à ilusão da invenção, à fantasia da criatividade, ao engano da liberdade. O conhecimento até era algo bom. A informação até era relevante. A comunicação até nos salvava. A confiança até nos dava segurança. Pilares estruturais anti destruição, fulcrais para a construção da benevolência ponderada que tantos de muitos de nós desejamos, estas quatro poderosas ferramentas permitem que o mundo não estagne, que a vida renasça e que o pensamento não morra. Talvez tudo seja como tem de ser. Por uns, pagam os outros. Para uns ascenderem, outros partem e são esquecidos. Ou não. Talvez, factualmente, a humanidade esteja profundamente equivocada quanto ao seu propósito, missão, princípios e valores, e, na realidade, o seu processo de aprendizagem seja ainda muito primitivo e restringido e confinado apenas às necessidades motivacionais e cognitivas mais básicas. Custa a acreditar que depois de tão longo caminho e historial, tudo se resuma ao que estamos a experimentar e vivenciar de uma forma tão linear, mas extremamente consequente. O que somos então, senão máquinas de produção, já quase sem emoção? Seremos mesmo mais do que isso? Queremos ser mais? Como podemos operar a mudança? A felicidade é, pois, uma utopia que, num breve momento, desponta, permitindo sensações ilusórias de inebriante fluir etéreo. E, naquele breve momento, voltamos a poder ser humanos. Ah, bela e inusitada destruição de tudo que somos, queremos e podemos ser. Ou não.

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