Musicalidade do Dia
- Nat King Cole - Smile - / - Ella Fitzgerald - It's a Lovely Day Today -
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- Nat King Cole - Smile - / - Ella Fitzgerald - It's a Lovely Day Today -
Substantiva parcialidade,
Que talvez retrate um debate consequente,
Num universal condicionalismo puritano,
Regradas posições, ideologia fincada e demagogia deferente.
A promessa vidente,
Que retorna a cada chamada,
Sublinhará as estratégias politizadas,
Desorientando o rectângulo resignado, numa viagem desvairada.
O ruído que se ouvirá,
Lembrará quiçá palavras emanando alguma lógica,
Numa corrida customizada, mas inconformada,
Numa disputa ancestral profusamente eternizada.
A razão será procurada,
Com fundamento justificado,
Assente no trabalho inventariado,
Suportada na acção corrente, mas, sem dúvida, também na passada.
O equilíbrio que se busca,
Parece nunca se encontrar,
Na remissão dos pecados políticos,
Nos erros desnecessários que se relembram sem questionar.
As vozes serão maiores,
Na ambiguidade e na desigualdade,
Na provação do questionar,
Na operacionalização do difícil e desgastante avançar.
A descrente observação,
Que se pautará pelo acompanhamento distraído,
Determinará o fim desequilibrado,
Um sinuoso e incerto trilho divergente e deturpado.
Equilíbrio se pede,
Numa governação equivocamente desgovernada,
Num eternizar de resoluções adiadas,
Num falacioso avanço, que enfrenta acção quase sempre quebrada.
Seria bom conhecer a verdade,
A justiça e a equidade,
A igualdade e a fraternidade,
O bom nome, a palavra honrada e, utopicamente, a felicidade.
A lenta conquista será escrutinada,
Pela razão, talvez, agora, menos alheada,
Numa análise mais profunda e demorada,
Num observar de linguagem real, que se esperará, não mais modelada.
“No dia 30 de abril, celebramos o jazz. Celebramos os artistas que inspiraram pessoas em todos os lugares a caminharem de cabeça erguida. Celebramos as comunidades que se uniram em torno dos sons da liberdade para lutar por dignidade. Porque, no jazz, as diferenças são pontos fortes. No jazz, todos são bem-vindos, desde que se acolha as particularidades dos outros.”
Audrey Azoulay, Directora-Geral da UNESCO
Em Novembro de 2011, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) nomeou oficialmente o dia 30 de abril como o Dia Internacional do Jazz para destacar o jazz e o seu papel como Embaixador da tolerância, compreensão e partilha entre as pessoas de todos os cantos do globo. Em Dezembro do ano seguinte a Assembleia Geral das Nações Unidas saudou formalmente a decisão da Conferência Geral da UNESCO. A partir de então as Nações Unidas e a UNESCO reconhecem ambas o Dia Internacional do Jazz nos seus calendários oficiais.
conhecer mais: diariodosacores.pt
(O pequeno grande mundo ibérico apagou-se e na escuridão mergulhou. A sombra foi apenas momentânea, mas quebrou aquelas (poucas) certezas que eram tidas como praticamente garantidas e, assim, se aprenderam inevitavelmente coisas novas e tivémos a oportunidade de percepcionar algumas relevantes lições. Voltámos, pois, à importância crítica da informação e da comunicação. Pilares fundamentais e estruturais para todos nos podermos guiar, de forma equilibrada, sintonizada, uniformizada e segura, a informação e a comunicação determinam as acções presentes e futuras, as opções e as decisões, os comportamentos e as movimentações, a estratégia e a operação. O isolamento e a falta de notícias podem ser uma bênção se nos quisermos afastar voluntariamente do mundo, mas há toda uma confluência natural e pragmática de interacções e dinâmicas relacionais, pessoais, familiares e profissionais, que não se podem descurar e que não se podem ignorar, e que redefinem a nossa realidade ao vivermos integrados em sociedade. Movemo-nos em conjunto, estamos todos ligados e somos, manifestamente, interdependentes. Em boa verdade, não nos podemos, nem é viável, simplesmente “desligar” do que nos rodeia por muito tempo. Apesar de maioritariamente individualistas, fazemos parte de um todo e um todo somos, e num todo interagimos, nos movimentamos e vivemos. E é, por isso, que os criativos apagões desta vida nos começam naturalmente a incomodar e a preocupar aos bocadinhos. E são já alguns, digo eu.) Os contornos comemorativos do 25 de Abril, em 2025, tornaram-se deveras confusos, apesar do espírito resiliente patente nos desfiles que relembraram e festejaram a conquista da tão preciosa liberdade. Coincidente com o funeral do Papa Francisco, os dois acontecimentos resultaram numa convergência antagónica de leitura situacional não linear para a mente humana. Mas, como em tudo, há que ter a capacidade de adaptação aos desafios e, assim, as coisas todas se resolvem, ajustam e acontecem em plenitude conjunta de forma o mais positivista possível. Mas eis que, passados estes dois marcantes e simbólicos eventos, que reuniram milhares e que juntaram diversas individualidades de relevo, surge o Grande Apagão Ibérico. Aparentemente, e vindo assim do nada, o nada tudo transforma, destabiliza e baralha, e perde-se, com a literal falta de iluminura, a informação e a comunicação, e o nosso mundo conhecido, rotineiro, certo e seguro. Electricidade, telecomunicações e água, ou seja, tudo o que é profundamente basilar e crucial para o essencial funcionamento e para a sobrevivência de uma qualquer comunidade foi perdido e, pasme-se, tudo ao mesmo tempo em todo o lado. Singular e caricato, sem dúvida alguma, mas verdadeiro e real, factual. Aconteceu mesmo. O inédito aconteceu. Perdeu-se o contacto, perderam-se as comodidades e o conforto, perderam-se as ligações. Parámos. Literalmente. Uma imagem ainda mais curiosa do que na Grande Pandemia, atendendo ao constante apregoar dos fabulosos e geniais avanços e progressos tecnológicos. Presumivelmente, a muitos se colocarão questões como: como foi possível acontecer, porque aconteceu e porque não estávamos preparados para o que aconteceu? Saberá alguém, pragmaticamente, responder a estas questões? Talvez, um dia, se saiba o que despoletou todos estes estranhos acontecimentos feitos de convergências divergentes. Até lá, resta-nos ir aprendendo com os cada vez mais exóticos e exuberantes apagões desta vida.
- David Kushner - Daylight -
Entrar num novo escritório, currículo polido, diploma exibido com orgulho. Mas, em vez de perguntar pela média final, o recrutador quer ouvir sobre a aplicação que foi programada, a campanha que foi liderada ou o sistema que foi reinventado. 2025 é o ano em que o que se faz pesa mais do que o que se estudou.
Os empregadores olham cada vez menos para o diploma pendurado na parede e cada vez mais para as competências que são trazidas para a mesa. Se ainda existe dúvida sobre se um curso superior é o bilhete dourado para o sucesso ou apenas uma formalidade cara, é tempo de perceber o que realmente impulsiona uma carreira hoje.
ler mais: lidermagazine.sapo.pt
A energia foi abaixo em todo o país e provocou o caos nos transportes, no trânsito e nos supermercados. O que aconteceu e porque foi tão lenta a recuperação? A jornalista Ana Suspiro é a convidada.
saber mais: a história do dia by observador.pt
Desconhece-se o verdadeiro impacto que poderão ter as nuvens de sedimentos resultantes de eventuais operações de mineração no oceano profundo.
Um grupo de trabalho do Conselho Marítimo Europeu apelou hoje para o reforço da investigação sobre o oceano profundo, para alcançar uma gestão sustentável dessa "região", que representa cerca de 90% do volume global do oceano.
conhecer mais: away.iol.pt
A exposição diária a determinados produtos químicos utilizados no fabrico de artigos domésticos de plástico pode estar associada a mais de 356 000 mortes globais por doenças cardiovasculares só em 2018, segundo uma nova análise de inquéritos à população.
Embora os produtos químicos, chamados ftalatos, sejam amplamente utilizados em todo o mundo, o Médio Oriente, o Sul da Ásia, o Leste Asiático e o Pacífico tiveram uma quota-parte muito maior do número de mortes do que outros – cerca de três quartos do total.
conhecer mais: greensavers.sapo.pt
Viveram-se momentos difíceis em infraestruturas essenciais e não só, mas felizmente Portugal acordou com boas notícias. De acordo com o último ponto de situação, 6,4 milhões de clientes já têm energia, mas há outros dados interessantes.
O Governo português fez a publicação do ponto de situação face à falha energética que aconteceu na Península Ibérica e não só. Há boas notícias, mas ainda há alguns serviços com perturbações.
Falha energética: Qual o ponto de situação feito pelo governo?
saber mais: pplware.sapo.pt