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A Esquina do Desencontro

Histórias de Desencontros Ficcionais (ou Não) na Esquina da Vida

Saída da Organização

30.11.20 | Cuca Margoux

Quando esta saída é voluntária, coloca-se a questão de possíveis dificuldades na gestão do talento, sendo por isso recomendável às empresas adotar, quando possível, medidas e mecanismos de retenção de top performers. Quando a saída é involuntária, as empresas deverão estar cientes de que a rotura do vínculo laboral:

– constitui uma ultima ratio, apenas admissível nos casos previstos na lei;

– é multiforme, podendo resultar nomeadamente de (i) despedimento com justa causa, pela prática de infração disciplinar, (ii) inadaptação do colaborador ao posto de trabalho ou (iii) despedimento coletivo ou extinção do posto de trabalho, assente em decisão gestionária de encerramento empresarial (total ou parcial) e/ ou redução de headcount por motivos de mercado (por exemplo, quebra de atividade), estruturais (por exemplo, quebras financeiras) ou tecnológicos (por exemplo, automatização ou informatização de tarefas manuais);

– implica preparação, ao exigir o cumprimento de um procedimento formal, que varia em função da causa de saída;

– origina custos que terão de ser previamente contabilizados em determinadas formas de cessação do vínculo, nomeadamente o pagamento de compensações;

– poderá implicar riscos de litigância com impacto financeiro significativo, que deverão ser previamente mapeados e geridos.

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José António de Sousa: Yin e Yang e a Covid-19

30.11.20 | Cuca Margoux

“Yin e Yang são dois termos que caracterizam, no taoismo, a dualidade de absolutamente tudo aquilo que compõe o Universo. “Descrevem as duas forças fundamentais opostas mas complementares que se encontram em todas as coisas : o Yin é o princípio da noite, Lua, passividade, absorção. O Yang é o princípio do Sol, dia, luz e atividade.” (emprestado do Google).

Ainda flanando no motor de busca mais famoso do mundo, encontrei uma definição que vou apresentar aqui, sabendo que corro o risco de ser linchado (mesmo não sendo de minha autoria!) : “Yin é o princípio passivo, feminino, noturno, escuro e frio. Fica do lado esquerdo da esfera, na cor preta. Yang é o principio ativo, masculino, diurno, luminoso e quente. Está representado pelo lado direito da esfera, na cor branca.” Já se vê, os homens são a luz quente, as mulheres as trevas frias…

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Use Social Design to Help Your Distributed Team Self-Organize

30.11.20 | Cuca Margoux

For your organization to reach its new normal, you’ll need to take a human-centric, bottom-up approach.

The corner office. The water cooler. The cubicle farm. So many of our place-based work clichés feel suddenly anachronistic in a world of remote work and Zoom fatigue. Many people will be happy never to return to the office, and some organizations will be OK with that. And as we navigate toward the new normal, it isn’t just where we work that will change — how people work together will evolve, too.

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3 Ways to Turn a Crisis Into a Career Upgrade

30.11.20 | Cuca Margoux

The COVID-19 crisis has disrupted nearly every single facet of life on this planet in some way. And now, an entire generation of workers is coming to terms with new career trajectories, scrapping old goals and dreaming up new ones.

These moments of change offer the unmatched potential for personal growth, but they can also feel paralyzing. Fear and courage are locked in a standoff, and decisions become weighty and unwieldy as we try to conquer health, happiness, creativity and purpose in a single move.

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Nova Emergência - Dias 16 a 23 - As Rotinas Fechadas

29.11.20 | Cuca Margoux

(Breve história de um mundo quadrado, mudado e mutável. Ou não. Só palavreado articulado sem nexo realizável…) A incansável resiliência que aperta o coração faz o tempo passar condicionado pelo contexto surreal que nos separa de uma normalidade dificilmente reconhecível e vivida tão estranha e intensamente. As semanas vão também passando, os dias encurtando e as horas lentamente arrastando os pensamentos e qualquer outra coisa de mais abstracto que se vá construindo na mente que vagueia agora por terrenos insondáveis e incompreensíveis. Ou não. A clarividência de alguns e o alheamento relativamente ao desnorte de outros em seu redor potencia a dúvida legítima: estaremos a viver no mesmo universo? Neste mundo do universo real, as vacinas andam a ser prometidas há muito tempo, os planos de vacinação são milimetricamente estudados (sem vacinas), as eleições americanas continuam a ser notícia, o clima continua também e sempre a ser notícia (porque tem vindo a piorar a relação com a humanidade), o Irão volta a despertar, Maradona entregou-se ou foi entregue ao Criador, o Orçamento de Estado foi aprovado (por pouco), a transferência de fundos para o Novo Banco não o foi (e a confusão instalou-se), o congresso do PCP aconteceu mesmo, os internamentos covídicos continuam a aumentar, o recolher obrigatório a vigorar, as medidas restritivas a confinar, greves são agendadas e estamos quase todos com a vida, que era mais ou menos normal, de pernas para o ar. No mundo do universo paralelo todos se riem de nós, porque continuamos numa estúpida demanda, numa missão impossível, para salvar a Economia Antiga, decadente e ultrapassada, determinando já não casuisticamente, mas sim de forma muito resolutiva e conclusiva as sucessivas vagas covídicas que aí vêm. Mas, chegarão elas naturalmente, ou serão apenas o resultado lógico das políticas condicionadas e condicionadoras que vão definindo quais as vagas que podem surgir, quando e em que moldes? Ainda ninguém se convenceu de que precisamos de uma Economia Nova, renovada e inovadora, criativa, equilibrada e mais justa, de uma nova abordagem económica, de novos modelos económicos e de uma mudança radical, especialmente no que se compadece com hábitos de consumo desenfreado e descontrolado. Ou não. Cada geração desenvolve uma consciência muito própria e individualista, limitada pelo seu calendário e agenda existencial, e o ideal de equilíbrio e perfeição que se tenta constantemente passar às gerações futuras não passa disso mesmo, na grande maioria das vezes. O ideal perfeito, as ideias conciliadoras e aglutinadoras, o bem que vence o mal, fazer mais e melhor, promover a sustentabilidade e a responsabilidade social são muitas vezes apenas miragens num horizonte bem longínquo. Assim, os ciclos económicos acabam sempre por se renovar, numa cadência irritantemente quase sincronizada que se traduz em consequência perfeitamente expectável e nada surpreendente, ou seja, as rotinas regressam quase sempre, mais cedo ou mais tarde. E, por isso mesmo, são fechadas. Imutáveis. Estanques. Ou não. A afectação covídica nada de novo trouxe nesse âmbito. Infelizmente, continua a ser muito difícil poder esperar ou sonhar com a mudança da condição humana. Ninguém a quer, em boa verdade, porque se a quisessem fervorosamente, muita coisa já teria sido mudada, e falamos de conceptualização verdadeiramente estruturante e globalizante. Na tomada de decisão dos nossos líderes, apenas podemos contar com o seu bom senso e a sua ponderação, porque todas as decisões tomadas nos afectam e afectarão, durante aquele que é o nosso calendário e agenda existencial, e no mundo do nosso universo real.  

Recensão Crítica de Um Momento Fotografado

28.11.20 | Cuca Margoux

A falha é do cenário,

Dos modelos ou da temperança,

Da mudança ou do caos,

Da concepção artística sem lembrança.

 

O design apartado,

Numa cega comiseração de estilo,

Premência de um enquadramento estival,

O momento captado exerce poder virtual.

 

Estão a postos para a tirada,

Estática e programada,

Compromisso e eficiência,

O cliente desaprova a premissa e a essência.

 

Trabalho sem retorno,

O momento foi capturado sem virtude,

A fotografia apagou-se das páginas,

As mentes esqueceram os modelos e a atitude.

 

Cena refeita sem vontade,

Motivação inanimada,

Palco figurativo desajeitado,

Tema inadvertidamente desviado.

 

Fixado o olhar,

A pose é extraviada,

A história subjugada,

O plano esquivo, uma bandeira branca é desfraldada.

 

Entregam-se as vontades,

À captação do momento único,

Peculiar segundo de vida,

Estática feroz, inesperadas adversidades.

 

Inspiração que se foi,

Criatividade condenada,

Refazer a cena depois,

As partes desistem da fotografia enganada.

 

Uma Lógica Inacabado ou Um Conto em Bruto

27.11.20 | Cuca Margoux

O tempo encerrou a razão,

Do coração nasceu um sonho,

A alma pesada cheia de paixão,

A lógica diferente que esconde uma estranha fusão.

 

O espaço condensa a fusão,

Entre sonho e realidade,

A comunhão da vida é apressada,

A fio da morte é um alerta de firme passada.

 

O conto que se diz real,

É agora o que antes não era,

Contágio apurado da lógica aparente,

Medida sem sentido num inacabar demente.

 

Assuste-se quem quiser,

As coisas não são na essência lineares,

A vida não desperta com certezas,

A evolução está por escrever, num renascer repleto de incertezas.

 

O que desponta no horizonte,

Mede distâncias ilógicas e surreais,

Entra numa história inacabada,

Encerra dúvidas existenciais.

 

O conhecimento amadurece,

Transpõe gerações fiéis,

Alimenta a alma momentaneamente vazia,

Enche de orvalho singelo e singular a face que empalidece.

 

Bons ventos abraçam,

Uma lógica inacabada e incompreensível,

Revoltos mistérios encenados,

Estranheza dispersa na divergência do que é compreensível.

 

Um conto em bruto se escreve,

Declama ou memoriza,

Se enche ou esvazia de significado,

Se abraça ou repele consoante a sina que se enfatiza.

 

Espanto do credo,

Da paixão de encontrar lógica no ilógico,

De inacabar o que antes fora começado,

De sorrir perante um conto em bruto inesperado.