A estrada por demais percorrida, encanta de novo. Serpenteia a montanha gigante, repleta de verde. Parecemos entrar numa outra dimensão. A natureza esmerou-se, por aqui. Ao longe o imenso vale. O rio corre ligeiro bem no meio, rodeado de boa pastagem para o gado e caminhos pedestres por desbravar. Aquele vale, único e maravilhoso, encanta e delicia. A paisagem inebriante leva-nos numa viagem ao passado recente. Outras eras, outras gentes. Os miradouros, ao longo do caminho, são paragem obrigatória para as fotos incontornáveis. Aproximamo-nos do covão. O rio nasce já ali. A nascente discreta, espreita por entre o arvoredo e corre com a transparência iluminada da natureza, num sulco aumentado e orquestrado pelas mãos antigas do gentio autóctone. Atravessa o covão onde, uma vez mais, o verdejante olhar e o doce escutar de água corrente, se aprazem numa festa conseguida de humana natureza. Apetece ficar. Deitar num rochedo e olhar a montanha gigante, o céu azul, a vida à nossa volta. Silêncio pacífico. Os humanos foram esquecidos, por breves momentos. Abandonamos o covão. O rio faz o mesmo e continua pelo vale abaixo. Perdemos, por vezes, o seu sentido, porque se embrenha lá mais para dentro. Vamos seguindo a estrada, estreita e inclinada. Olhamos para trás e deleitamos a vista com a imensidão sobrenatural de um mundo mágico e perfeito. Deixamo-nos levar pelas histórias e lendas do vale. Aproximamo-nos da vila. A natureza deixa o homem entrar, de novo. E assim, descobrimos a simplicidade do que ainda é belo.
A vida a dois padece de compreensão mais alargada. De uma maneira geral, o amor não colmata todas as lacunas relacionais e sabendo que tratamos da individualidade de dois seres, dificilmente a coordenação e articulação quotidiana se faz de ânimo leve. Defeitos e qualidades são apontados como factores diferenciadores. Mas o que leva dois seres, por vezes, com personalidades e formas de estar extremadas e opostas, a conjugarem as suas vidas? Pura química? Arrebatamento? O amor não se explica e tudo complica. Na realidade, estamos sós. É um facto. Nascemos sós e morremos sós. E, enquanto estamos sós, compreendemo-nos, entendemo-nos, respeitamos o nosso eu. Verdade seja dita que o mundo continua a girar, quando dois seres se decidem apartar. O tempo em conjunto nada diz sobre o futuro de uma relação. Acreditar e confiar um no outro, opera realmente maravilhas. O amor profundo, verdadeiro e incontornável, permanecerá sempre, mesmo depois de cometidos erros. É possível dedicarmo-nos a uma só pessoa, uma vida inteira. A parceria, a compreensão e o respeito, a comunicação, o amor que fica depois da paixão, é real e pode coexistir com a individualidade de cada um. Queremos sentir uma relação feliz, queremos fugir da solidão. O mundo é muito solitário. A vida, solitária por demais. Por isso, agarramo-nos ao outro, de corpo e alma, esquecemo-nos de nós um pouco, e amamos. Queremos amar. Sempre.
Papiya Parvin from Debhata Upazilla, Bangladesh, has just bought a cow to start her own farm. She is also the first woman from her village who travelled to Tokyo to share her experience as part of a UN Women and BRAC programme that is empowering women to curb the rising tide of extremism in rural communities.
Começa numa ponta do país e acaba na outra. Ilhas incluídas. A Rota dos Hambúrgueres Hellmann’s está de volta até 31 de julho e o mais difícil é escolher.
Quem nunca teve a sensação de realizar um esforço hercúleo para concluir algo depois de desperdiçada uma margem de tempo significativa? O escassear de tempo, a ansiedade de ter, aparentemente, de realizar o impossível quando estamos próximos do deadline, são os sintomas de quem adia sucessivamente a tarefa. Numa palavra: procrastinação – palavra com origem no latim procrastinatus, em que pro significa “à frente” e crastinus “de amanhã”. Torna-se, assim, percetível o significado da mesma – colocar “isto” no depois do amanhã. Mas como evitar este fenómeno?
Mais de 160 mil jovens portugueses não estuda, nem trabalha, segundo a informação divulgada esta terça-feira pelo Garantia Jovem, programa europeu de resposta à inatividade e ao desemprego jovem, coordenado, em Portugal, pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Os dados foram apresentados no Instituto de Ciências Sociais, em Lisboa, durante um debate sobre o emprego jovem, numa iniciativa promovida pelo IEFP. Dos mais de 160 mil jovens portugueses que não estudam, nem trabalham – os chamados NEET, que em inglês signica Not in Education, Employment or Training e, em português, não estudam, não têm emprego, nem recebem formação –, 50,2% pertence ao género feminino e 49,8% ao género masculino.
Desde os garatujos da infância até às derradeiras pinceladas aos 91 anos, Pablo Picasso empenhou-se em dominar a sua arte, profundamente pessoal.
É considerado um dos mais influentes artistas do século XX. A sua obra continua a ser estudada, pelo seu significado, e celebrada, pela sua criatividade. A temática e o estilo, inspirados pelas muitas amantes que teve e por outros artistas, estavam sempre em mutação. O trabalho de Picasso encontra-se dividido neste artigo, sem rigidez, em 14 fases distintas – acompanhadas por palavras do próprio artista.
The industrial world has been in the throes of digitization for well over a decade. Primarily through enterprise resource planning (ERP) and manufacturing execution systems (MES), critical planning, scheduling, warehousing, inventory management, and logistics processes have been automated and simplified. But these gains have been restricted to technology silos, supporting separate functions of the factory rather than improving the performance of the plant — and its extended supply chain — in a broader way.
Appreciation means to increase in value. Although we understand the concept of appreciation in the financial sense, increasing the value of others is not as clear.