Formação geológica ímpar localizada na Malbusca, resultante do contacto do mar com uma escoada lávica. É parte integrante de uma queda de água com cerca de 20 m de altura.
E se as personagens dos quadros clássicos vivessem nas cidades atuais? Graças ao trabalho de Alexey Kondakov já não é preciso imaginar: o artista pega em personagens de quadros renascentistas e insere-as em imagens e fotografias de locais atuais.
Aos 85 anos, a Diva Cubana Omara Portuondo continua com uma capacidade invejável de contagiar hipnoticamente o público, de fazê-lo vibrar e dançar até mais não, até mesmo aquele mais reservado, friorento e discreto, de forma verdadeiramente sublime! Mais uma noite ultra hiper ventosa que, apesar de não vaticinar inicialmente o acompanhamento devido e focalizado nos concertos em cartaz, porque o mundo parecia querer congelar até o mais apaixonado coração latino-americano, acabou por revelar a entrega total da assistência emocionada, que resistiu hirta, apesar dos tiritares, até já bem depois da meia-noite, aos sons calientes e sedutores da mexida cubano-espanhola que, numa parceria conseguida, complementar e criativa, encheu de muito boa música os jardins do palácio. A abertura foi uma refrescante surpresa em sonoridades, numa parceria muito curiosa e por demais interessante entre batidas angolanas e portuguesas, num palco onde se misturaram artistas de diversas nacionalidades, numa fusão musical e cultural profusa em ritmos de influência africana. O público cantou ao som do repertório de Mestiço, uma parceria muito feliz entre o popular cantor angolano Paulo Flores e o nosso sempre grande Luís Represas. A música que fica no ouvido, canções oldies e outras mais refrescadas, e a dinâmica de improviso e afectos quase epidémica do duo em palco, bem como das sequências musicais cadenciadas, propagaram uma boa onda que encheu as almas resfriadas do público mais céptico, ainda em notório aquecimento musical, mas que se rendeu, sem dúvida alguma, nos acordes finais. Depois de um intervalo, que podia ter sido bem menos espaçado, porque os concertos têm um determinado ritmo que não deve ser quebrado, entra em palco, triunfalmente, o espanhol Diego El Cigala. Com a sua voz latina rouca e poderosa, demove as brisas mais ventosas, que teimam em ficar, com intenso sentimento e muita emoção, típica daqueles que cantam em uníssono e entrega, com a alma alvoraçada e com o coração flamejante. Mas, é quando a Diva enche com a sua cor muito especial e com a sua vivacidade e energia invejáveis, o nosso campo de visão, que o entusiasmo e a rendição do colectivo se faz verdadeiramente sentir e os aplausos ecoam fortemente pelos jardins, numa efusão desalmada de contentamento generalizado. Ainda com uma vitalidadade espantosa que guia e incentiva a sua banda, Omara simplesmente encantou. Mais uma vez, o poderosíssimo sentimento, a envolvente emoção e emotividade, a voz com picos intensíssimos de entoação espantosamente potentosa, a dança característica e os movimentos bem ritmados elevaram, nas alturas, a lenda tornada realidade desta verdadeira e merecidíssima Diva da canção, da cultura e da história cubanas. Muitos momentos de frequência inebriante foram criados, com uma tal entrega aos sons latino-americanos, fazendo a plateia levantar-se impulsivamente e deixar a liberdade dos movimentos fluir nos seus corpos, entregando-se, assim, a um dos prazeres mais prazerosos e deliciosos que culmina na dança a solo ou em duo. Um espectáculo único, delicioso e verdadeiramente preenchido, que aqueceu mais uma noite de verão descomedidamente invernoso.
O primeiro avião a percorrer o globo terrestre com recurso exclusivo a energia solar aterrou hoje em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O Solar Impulse 2 demorou mais de um ano a completar cerca de 43 mil quilómetros, repartidos por 17 voos, para mostrar que é possível encontrar alternativas 'amigas do ambiente' aos combustíveis fósseis e poluentes.
No início do século XVI, instalaram-se na Rua Nova, 12 oficinas de ferreiro, onde desenvolviam a sua atividade vários artífices judeus, que haviam sido expulsos de Espanha e entretanto convertidos forçosamente ao cristianismo, passando a ser conhecidos por Cristãos Novos.
Nos anos cinquenta do século XX, nesta rua ainda existiam cinco oficinas a funcionar, entre elas, a da família Tapadejo agora, Oficina-Museu.
Proveniente dos ricos solos da Serra mais alta do Algarve esta água curativa é Bicarbonatada, Sódica e rica em Flúor. A Água Termal de Monchique é perfeita para prevenção e curas. Indicada para afecções das Vias Respiratórias ( Asma, Bronquite, alergias, rinite, sinusite....) e Afecções Musculo-Esqueléticas ( Tensão Muscular, Tendinites, artrite, artrose, espondilite, espondilose, reumático, deformações da coluna vertebral).
A estrada parece não ter fim, ladeada por campos verdejantes, infinitamente extensos, palmilhados, aqui e ali, por manadas em pastagem ou ponteados por sobreirais, os chaparros, e olivais típicos, profusamente concentrados, que nos relembram estarmos a entrar em terras alentejanas. O tempo passa devagarinho e a paisagem vai-se desenrolando qual filme mudo em contínuo, numa sala de cinema bem antiga. O movimento é compassado, as tonalidades do fim de tarde aguçam os sentidos e observamos a vida, algures, por ali escondida com um outro olhar, uma outra abordagem, um outro ver. Na realidade, o cenário encerra as histórias de muitas ninhadas de cegonhas. Todos os anos, verdadeiros condomínios, (re)construídos nas estruturas metálicas dos postes de alta tensão da rede nacional eléctrica, são ocupados criteriosamente. Os ninhos das cegonhas são assim, uma visão recorrente para quem circula com a frequência das migrações. Quase sempre imaculadamente preenchidos, num entrelaçado constante e consolidado, por pequenos ramos, arbustos e ervas, acamados para conter a sua criação, os ninhos são robustos e perfeitos nas suas formas. O ritual da sua aparentemente tosca, no entanto rebuscada, construção é renovado anualmente numa arbitrariedade usual e as cegonhas entregam-se a esta labuta com o afinco próprio dos futuros pais. As taças da vida, onde se irão pôr e chocar ovos, onde novas vidas irão nascer, são protegidas pelos progenitores que as vigiam silenciosa e cuidadosamente. Elegantes no voo, as belas plumagens brancas e pretas das cegonhas preenchem o nosso imaginário de histórias infantis e ao olharmos o céu azul, imaginamos quase instantaneamente aquela silhueta contrastante transportando, numa fralda de pano, presa no seu longo bico, bebés recém-nascidos felizes que vão numa viagem terna e cuidadosa até às suas respectivas famílias. As cegonhas traduzem, assim, o movimento da vida em ciclos e os seus ninhos, os berços amparados dos cuidadores dedicados à génese da vida futura.
What is the one thing that, if you could just get your hands on it, would make you much happier?
Go ahead. Get out a piece of paper and write down the first thing that pops into your head.
Got it?
O.K., now fess up. Who wrote something about a new car? How about a promotion? A bigger house? A raise? A yacht? But if you wrote down almost anything at all (except a wish for deeper and more long-lasting relationships), you’re probably wrong.
Durante muitos anos, Joel Sartore, fotógrafo da National Geographic, trabalhou longe de casa, documentando a vida selvagem do Parque Nacional de Madidi, na Bolívia, escalando os picos mais altos da Grã-Bretanha ou aproximando-se de ursos-pardos no Alasca.